Todo empreendedor, mais cedo ou mais tarde, vai precisar entender sobre custos fixos e variáveis para garantir a saúde financeira da empresa. A correta distinção entre estes dois tipos de custos permite um controle mais eficaz das despesas, ajudando a definir preços de forma estratégica e assegurar a rentabilidade a longo prazo.
Acompanhar e administrar esses custos com precisão pode ser a chave para se destacar da concorrência e trilhar o caminho do sucesso.
Neste artigo, vamos explorar o que são custos fixos e variáveis, além de mostrar como calculá-los de forma eficiente para garantir que sua empresa mantenha o equilíbrio financeiro necessário.
Os custos fixos são aqueles que permanecem os mesmos, independente do nível de produção ou vendas. Ou seja, eles não variam conforme o volume de negócios.
Por outro lado, os custos variáveis aumentam ou diminuem conforme o nível de produção ou o volume de vendas.
A principal distinção está no comportamento desses custos em relação à operação do negócio.
Enquanto os fixos oferecem estabilidade, os variáveis são mais flexíveis, mas podem impactar diretamente a lucratividade em momentos de aumento da demanda.
Os custos fixos são previsíveis e ajudam a empresa a manter um planejamento mais consistente. Entre os principais exemplos de custos fixos, podemos citar:
Esses custos, em geral, não sofrem variações significativas, mesmo que a produção ou as vendas diminuam temporariamente. Por isso, é importante uma boa gestão desses custos para garantir a estabilidade financeira do negócio.
Os custos variáveis, ao contrário, flutuam de acordo com a operação da empresa. Ou seja, quanto maior o volume de produção ou vendas, maiores serão esses custos. Exemplos incluem:
Monitorar esses custos de perto é fundamental para assegurar que o aumento das vendas não seja absorvido por despesas crescentes, comprometendo as margens de lucro.
O cálculo dos custos fixos e variáveis é simples, mas exige atenção e regularidade. A seguir, apresentamos um passo a passo básico:
Imagine uma empresa de instalação e manutenção de equipamentos que tenha R$20.000 em custos fixos mensais, incluindo despesas como aluguel, salários dos técnicos e contas de serviços essenciais.
A cada mês, a empresa realiza cerca de 100 serviços de instalação e manutenção, com um custo variável de R$150 por serviço (incluindo combustível, peças e outros materiais necessários).
O cálculo seria o seguinte:
Para calcular o custo por serviço, basta dividir o custo total pela quantidade de serviços prestados:
Se o número de serviços dobrar para 200 por mês, o custo variável aumentará proporcionalmente, enquanto o custo fixo permanecerá o mesmo:
Nesse cenário, o custo por serviço diminuiria, pois o custo fixo seria diluído:
Isso demonstra como o aumento na quantidade de serviços prestados impacta positivamente a lucratividade, reduzindo o custo por unidade e melhorando a eficiência operacional.
O acompanhamento rigoroso dos custos fixos e variáveis é necessário para o mantenimento de uma empresa saudável financeiramente e sustentável ao longo do tempo.
Compreender esses números não apenas ajuda a calcular o ponto de equilíbrio, mas também permite que a empresa precifique corretamente seus produtos ou serviços, assegurando a lucratividade.
Além disso, monitorar os custos fixos ajuda a identificar oportunidades de redução de despesas, como renegociar contratos de aluguel ou buscar fornecedores mais vantajosos. Já o controle dos custos variáveis permite que a empresa ajuste sua operação de forma flexível, otimizando o processo produtivo e mantendo a competitividade.
Acompanhando de perto esses custos, sua empresa consegue se planejar melhor, reagir a oscilações de mercado e garantir que, independente do cenário econômico, suas finanças estarão sempre em ordem.
Dica: Para aprender mais sobre como esses custos impactam diretamente a precificação de produtos e serviços, leia nosso guia completo sobre precificação de serviço.
A tecnologia é uma grande aliada na gestão dos custos fixos e variáveis. Existem diversas soluções no mercado que facilitam o controle financeiro, permitindo que a empresa gerencie de maneira mais eficiente suas despesas.
Softwares de gestão financeira, como ERPs (Enterprise Resource Planning), oferecem funcionalidades que permitem monitorar e classificar os custos de maneira automática, além de gerar relatórios detalhados sobre a saúde financeira da empresa.
Essas ferramentas podem:
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Além dos ERPs, outras ferramentas como planilhas dinâmicas e plataformas, como o Auvo, ajudam a reduzir erros humanos e otimizam o tempo gasto no controle financeiro.
Além de calcular automaticamente o km rodado e o valor de reembolso ao funcionário, é possível extrair relatórios precisos e de fácil visualização do caixa da empresa.
A automação também proporciona maior agilidade para realizar ajustes rápidos quando necessário.
Adotar essas soluções tecnológicas é essencial para garantir que o gestor tenha uma visão clara e global dos custos da empresa, facilitando decisões mais assertivas.
Controlar custos fixos e variáveis é um dos pilares mais importantes da gestão financeira de qualquer empresa. Compreender a diferença entre esses dois tipos de custos, saber como calculá-los e acompanhar de perto suas oscilações permite que a empresa mantenha sua saúde financeira e se posicione melhor no mercado.
Lembre-se de que o equilíbrio entre custos fixos e variáveis é uma das chaves para o sucesso. Enquanto os custos fixos oferecem estabilidade, os variáveis proporcionam flexibilidade.
O uso de tecnologias adequadas, como softwares de gestão financeira, pode garantir que todos esses aspectos sejam monitorados de forma eficiente, permitindo uma gestão mais robusta e estratégica.
E não se esqueça: entender esses custos também é fundamental para precificar corretamente seus produtos ou serviços.
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