O custo de mão de obra é muito importante para a gestão financeira de qualquer empresa. Isso vale para a indústria e para o setor de serviços.
Esse custo vai além do salário bruto de um funcionário. Ele engloba diversas despesas relacionadas aos trabalhadores como salários, benefícios e encargos trabalhistas.
Entender esse conceito é fundamental para tomar decisões estratégicas, melhorando as margens de lucro e aumentando a competitividade.
Neste artigo completo, você aprenderá o que é, como calcular, as diferentes categorias e as estratégias para reduzir os custos de mão de obra, sem prejudicar a qualidade.
O custo de mão de obra inclui todas as despesas que uma empresa tem com seus funcionários, como salários, encargos trabalhistas e benefícios. Ele pode ser direto, ligado à produção, ou indireto, relacionado ao suporte administrativo.
Ou seja, quando falamos em custo de mão de obra, estamos nos referindo a todos os gastos que uma empresa tem com seus funcionários. O salário que os funcionários recebem é somente a ponta do iceberg.
Os custos são compostos por:
Em resumo, o custo de mão de obra representa todos os recursos financeiros que uma empresa investe em seus colaboradores.
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Ao calcular o custo da mão de obra, é fundamental saber as diferenças entre a mão de obra direta e a mão de obra indireta. Enquanto a primeira está diretamente ligada à produção, a segunda oferece suporte às atividades produtivas.
Cada uma dessas categorias possui características e impactos específicos nos custos da empresa. Empresas de manufatura tendem a ter um maior custo de mão de obra direta, enquanto as de serviços têm custos indiretos mais relevantes.
Entender a diferença entre os dois tipos é essencial para uma gestão de custos eficiente e para a tomada de decisões mais alinhadas a realidade financeira da empresa.
O custo de mão de obra é um dos principais componentes dos custos de produção e, consequentemente, influencia diretamente o preço final dos seus produtos ou serviços. Ao dominar esse conceito, você poderá:
Existem diversas maneiras de calcular o custo de mão de obra, dependendo do setor e da natureza do trabalho. Aqui estão as principais metodologias:
Comum em setores de prestação de serviços, onde o custo da mão de obra é calculado com base no tempo gasto para a execução de um serviço específico. Um exemplo é um técnico de manutenção que precisa realizar uma instalação de equipamento, considerando o tempo que ele leva para concluir o serviço.
O cálculo por diária é uma metodologia utilizada quando o custo da mão de obra é fixo para um dia inteiro de trabalho. Em vez de contabilizar o tempo gasto em cada serviço, a empresa estabelece um valor diário para o funcionário ou equipe, independentemente da quantidade de tarefas executadas.
Nesse método, no cálculo é considerando toda uma equipe, especialmente em projetos maiores que demandam diferentes tipos de profissionais trabalhando juntos. O valor total é dividido entre os membros da equipe com base nas horas trabalhadas por cada um, ou pode ser alocado uniformemente para todas as funções, dependendo da complexidade do projeto e das qualificações de cada profissional.
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Para realizar o cálculo você deve ter em mão todos os custos relacionados, desde a base salarial e encargos, até as provisões de férias e demais benefícios. Separamos o passo a passo abaixo para te ajudar.
Embora possa parecer complexo, o cálculo do custo de mão de obra pode ser simplificado com uma fórmula básica e um pouco de atenção aos detalhes.
Agora, basta somar todos os custos com base no período desejado que você quer saber.
Imagine uma empresa de climatização que precisa calcular o custo de um técnico por serviço:
Total de custo por mês: R$ 4.700. Agora, dividindo esse valor pelo número de serviços prestados no mês (digamos 20), o custo de mão de obra por serviço seria R$ 235.
Leia também: Cálculo homem-hora, o que é e como fazer
Outra forma muito comum para o setor de serviços é o cálculo da mão de obra por hora, também chamado de homem-hora. Para esse cálculo, você irá usar a seguinte fórmula.
Vamos ao exemplo prático:
Você precisa descobrir o valor hora de um profissional, para incluir na precificação do seu serviço específico:
Total de custo por dia: R$ 1.100. Agora, dividindo esse valor pelo número de dias que será necessário, neste caso 1 multiplicado pelo número de horas que o profissional cobra em uma diária inteira. O valor, neste caso, será de R$ 137,50 por hora.
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O custo de mão de obra pode variar por diversos fatores, como:
Reduzir custos de mão de obra sem comprometer a qualidade é um desafio contínuo, mas existem estratégias que podem ajudar nessa missão.
Automatizar processos repetitivos pode diminuir a necessidade de mão de obra direta e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade. Tarefas que antes exigiam várias pessoas podem ser feitas de forma mais rápida e precisa com o auxílio de máquinas ou softwares.
Um exemplo é o uso de ferramentas digitais para evitar retrabalho, que pode ser um dos maiores vilões nos custos de uma empresa. Imagine a quantidade de retrabalho que pode ser evitada com o uso de um checklist digital.
Ao permitir que técnicos atualizem o status de seus serviços em tempo real diretamente de seus celulares — com a possibilidade de adicionar fotos e marcar etapas concluídas — a empresa evita erros e melhora o controle sobre o trabalho, garantindo eficiência e, consequentemente, redução de custos.
Um time bem treinado não só trabalha com mais agilidade, como também com menos erros, diminuindo a necessidade de retrabalhos e o tempo gasto em cada tarefa. Isso resulta diretamente em economia para a empresa.
Capacitar os colaboradores para usarem corretamente as ferramentas, entenderem os processos e seguirem as melhores práticas de trabalho ajuda a manter a qualidade do serviço, enquanto otimiza o tempo. Além disso, ao promover a melhoria contínua, a empresa reduz a rotatividade de pessoal, diminuindo custos com contratações e treinamentos frequentes de novos funcionários.
Planejar adequadamente os turnos de trabalho é essencial para maximizar a produtividade e garantir que a empresa funcione com eficiência sem a necessidade de pagar horas extras desnecessárias.
Com uma gestão eficiente de escalas, é possível distribuir a carga de trabalho de forma equilibrada, evitando a sobrecarga de alguns funcionários e garantindo que as demandas sejam atendidas dentro do horário normal de trabalho.
Além disso, o planejamento adequado ajuda a prever picos de demanda, permitindo que a empresa contrate temporariamente colaboradores extras ou redistribua o time para atender a essas necessidades de forma mais econômica.
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