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Pirâmide de Maslow no trabalho: como usar para engajar a equipe

Escrito por Gabriel Rodrigues | 16/11/2023 14:43:30

Saber como sua equipe se sente e o que motiva as pessoas pode ser uma grande vantagem competitiva para o seu negócio, além de criar um ambiente mais harmonioso e sustentável para todos.

Uma ótima forma de motivar sua equipe no trabalho é com a Pirâmide de Maslow. Essa teoria estabelece etapas que abrangem desde os requisitos essenciais do ambiente de trabalho até fatores de motivação que impulsionam o desenvolvimento e a realização profissional.

Continue lendo para entender os níveis necessários para alcançar uma equipe produtiva e motivada!

Pirâmide de Maslow: o que é?

A Pirâmide de Maslow, também chamada de “a teoria da motivação humana”,  é uma teoria da psicologia que classifica 5 categorias de necessidade humana: fisiológicas, segurança, afeto, estima e autorrealização

Foi criada por Abraham Maslow, um importante psicólogo americano. Pode ter aplicações em muitos âmbitos, inclusive, no mundo empresarial, se você quer fazer sua empresa evoluir e crescer.

Pode ser representada por uma pirâmide com cinco níveis: quanto mais baixo, mais básicas a necessidade; conforme vão subindo os níveis da pirâmide, mais complexas vão ficando as motivações.

Para alcançar uma etapa superior, é preciso que a anterior esteja completa, pelo menos em partes. Além disso, cada indivíduo pode ter prioridades e motivações diferentes, de acordo com suas preferências.

Como motivar sua equipe com a Pirâmide de Maslow

Existem diferentes formas de aplicar a Pirâmide de Maslow. A seguir, vamos mostrar como motivar sua equipe utilizando esses pontos! 

Necessidades básicas no trabalho: nível 1

As necessidades básicas são quase autoexplicativas: tudo que é essencial para a sobrevivência humana, como descanso, alimento, água. 

Uma equipe técnica passa muitas horas do dia em campo. Por isso, é importante assegurar que tenha uma base onde possa parar para se recuperar. O empregador deve facilitar essa parada.

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Segurança no trabalho: nível 2

As necessidades de segurança para uma equipe técnica envolvem do plano de saúde e vale-refeição às condições materiais de trabalho. Por exemplo, um técnico que trabalhe em altura precisa ter todos os EPIs necessários estabelecidos pela NR 35.

Aqui, então, entram também entra toda a conformidade às normas de segurança de trabalho, que variam de acordo com a natureza dele (mais exemplos, além do em altura, são o trabalho com eletricidade ou condições insalubres).

Por isso, é importante cumprir com as NRs e NBRs, que definem os EPIs e cursos capacitatórios necessários para cada atividade. 

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Além disso, parte fundamental para a segurança do trabalho é a organização da gestão e acompanhamento da equipe.

A gestão deve dividir bem as tarefas e acompanhar cada colaborador para que não fique sobrecarregado, além de assegurar a localização de cada membro da equipe e que equipamentos estão com ele. 

Atenção: isso não significa ficar ligando para o técnico durante os serviços. Na verdade, isso é perigoso e pode interromper o trabalho em uma hora ruim. 

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Aí entra a organização da gestão na segurança no trabalho: tenha uma agenda digital e acompanhe as OS por meio do sistema, atualizado em tempo real e sem interrupções no trabalho técnico.

Social no trabalho: nível 3

O nível social envolve o trabalho em equipe e a comunicação tanto entre os membros dela quanto entre eles e a gestão.

É importante que a comunicação e os seus meios sejam transparentes, tanto para que ela aconteça de maneira mais simples quanto para evitar conflitos. 

Por exemplo, você pode estabelecer o e-mail para comunicações mais oficiais, como aviso de faltas, atestados, e também ter um grupo de WhatsApp para a equipe conversar no dia a dia.

O fundamental é que os valores da empresa sejam transmitidos claramente, que a equipe tenha liberdade para conversar entre si e exista abertura da gestão para conversar com ela, tanto sobre os processos de trabalho quanto sobre possíveis dúvidas e conflitos.

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Estima no trabalho: nível 4

Para que um colaborador tenha autoestima e se sinta autorrealizado, é necessário incentivo e trabalho da gestão. É fato: uma equipe de alto rendimento recebe feedbacks periódicos de performance.

Conecte o colaborador ao resultado do trabalho dele:

Assim, você age com mais assertividade com sua equipe.

Pode ser que o colaborador precise de mais treinamentos em alguma área de melhora. Também pode ser que seja a hora de reconhecer um desempenho bom e consistente. 

Por isso, crie um plano de recompensas para o colaborador, com aumentos, comissões, bônus, treinamentos focados. Isso vai fazer toda a diferença no rendimento da equipe.

Time que veste a camisa tem que se sentir visto e saber que faz parte do jogo e da vitória da empresa.

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Autorrealização no trabalho: nível 5

Com segurança no trabalho, comunicação clara e trabalho em equipe, feedbacks de desempenho e planos de recompensa, o colaborador vai se sentir realizado. 

Um de nossos clientes, Túlio Galletti, reportou que conseguiu uma equipe de alto engajamento tomando atitudes estratégicas como estas na gestão.

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O topo da pirâmide, então, é manter o engajamento do colaborador com palestras motivacionais e cursos de capacitação, ou seja, oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.

Cumprir todas essas etapas é um desafio constante. Mas, colocá-lo no horizonte da sua empresa vai fazer com que sua camisa não só seja vestida, como ela seja a do time campeão.

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Como aplicar a teoria de Maslow no trabalho?

Agora que você já entende cada etapa da Pirâmide de Maslow, que tal começar a aplicá-la no seu negócio? Aqui vão algumas dicas práticas!

O primeiro passo é identificar quais desses pontos sua empresa já coloca em prática, quais ainda faltam e quais são as maiores dificuldades. Para isso, desenhe a pirâmide e preencha as forças e fraquezas em cada nível.

Em seguida, elabore um planejamento com as ações que a empresa vai adotar em cada estágio. Lembre-se: elas devem ser organizadas de baixo para cima na pirâmide.

E essa é justamente a última dica: para alcançar uma etapa superior, é preciso que a anterior esteja completa, pelo menos em partes.

Por exemplo: um colaborador que não tem suas necessidades básicas asseguradas dificilmente vai se engajar em treinamentos ou pensar em crescimento profissional.

Da mesma forma, uma pessoa que vive com medo constante de ser demitida dificilmente se arriscará em um projeto inovador.

Entender essa cadeia de motivação é essencial para aplicar a Pirâmide de Maslow no trabalho e manter sua equipe motivada, produtiva e engajada.

Dicas para aplicar a Pirâmide de Maslow

Aplicar a Pirâmide de Maslow exige mais do que boas intenções, requer planejamento, constância e acompanhamento. Veja como colocar em prática:

1. Faça um diagnóstico da sua equipe

Antes de agir, entenda o cenário atual. Utilize pesquisas de satisfação, conversas individuais e dados de performance para identificar em qual nível da pirâmide cada colaborador se encontra. Isso vai orientar decisões mais assertivas.

2. Estruture um plano de ações por nível

Monte um plano de desenvolvimento dividido em etapas, das necessidades básicas até a autorrealização. Por exemplo, garanta infraestrutura e segurança (níveis 1 e 2) antes de investir em treinamentos avançados (níveis 4 e 5).

3. Monitore e ajuste constantemente

A motivação da equipe é dinâmica. Use ferramentas de gestão de campo e indicadores de clima organizacional para acompanhar a evolução de cada técnico. Pequenas melhorias contínuas mantêm o engajamento e reduzem a rotatividade.

Implementar a Pirâmide de Maslow no trabalho é uma estratégia poderosa para fortalecer o engajamento, aumentar a produtividade e criar um ambiente de alta performance no setor de field service.

Agora queremos saber: como você engaja a sua equipe? Criamos a Comunidade Auvo para que centenas de técnicos e gestores de todo o Brasil possam trocar experiências e aprender uns com os outros.