Todo ativo precisa de manutenção, é fato. Máquinas quebram. Mas, aqui, está uma oportunidade para você se destacar no mercado. Como? Aumentando sua produtividade em relação à concorrência. Seguir um plano de manutenção assegura que a sua empresa vai ter menos contratempos, porque você vai estar à frente das manutenções necessárias.
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A Curva PF é a visualização desse plano de manutenção. Vamos ver os detalhes.
A Curva PF fica dentro de um gráfico de dois eixos, de performance de equipamento (eixo vertical) e tempo de operação do equipamento (eixo horizontal).
A Curva em si começa no ponto de falha potencial (P) e vai até a falha funcional (F). Parece complicado explicando assim, mas o conceito é simples: a perda da função de um ativo com o tempo é representada pela curva PF.
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O ponto P, de falha potencial, fica entre as fases de manutenção preditiva e corretiva. Até esse ponto, o ativo opera em seu melhor estado. Depois dele, a produtividade do ativo cai. À medida que vai caindo, vêm as fases de manutenção preventiva e corretiva programada, até o ponto F.
O ponto F representa a falha funcional, ou seja, a quebra, que exige a manutenção corretiva. O que queremos evitar ao máximo é chegar ao ponto F, que paralisa o ativo e prejudica a sua operação enquanto o reparo for feito.
Assim, a Curva PF é uma ferramenta para você usar as manutenções como combustível de produtividade para sua empresa.
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Antes de mais nada, é necessário identificar os ativos críticos da empresa, ou seja, aqueles que têm um impacto significativo na sua operação.
Então, é preciso coletar dados e informações sobre esses ativos, como histórico de manutenção, indicadores de desempenho e condições de operação. Assim, cada ativo crítico fica com seu perfil completo para acompanhamento.
Com base nesses perfis, é possível estabelecer estratégias de manutenção específicas para cada, considerando seu ciclo de vida na Curva PF. Isso pode envolver a programação de inspeções, substituições de peças ou reparos, de acordo com a proximidade do Ponto de Falha.
Afinal, a Curva PF determina o modo de falha de um ativo. Então, ela direciona a sua ação para antecipar uma falha provável e mais específica. Acumulando os dados de monitoramento, você identifica pontos críticos com mais facilidade e planeja a sua manutenção com o máximo de inteligência.
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Por exemplo, em um monitoramento, um ativo apresentou a vibração alterada. A partir daí, um especialista técnico vai constatar de onde está vindo essa alteração. Depois desse diagnóstico e do acompanhamento PF, é possível determinar se a intervenção tem que ser feita agora ou pode esperar a próxima manutenção programada.
Entender o ciclo de vida de cada ativo vai fazer com que você acerte mais ao determinar a hora da manutenção e seu foco, sem sair prejudicado por falhas repentinas. Afinal, uma manutenção corretiva não só custa mais caro, como faz com que você perca horas de trabalho durante o reparo.
Além do mais, acompanhar cada ativo faz com que você integre a manutenção na operação da sua empresa de maneira mais efetiva, com foco em cada máquina e seu estado específico de funcionamento. Nem precoces, nem tardias: a Curva PF te leva a manutenções pontuais. E elas, vão te levar a uma máxima na produtividade da sua operação.
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