Em sistemas de segurança, a sigla CFTV significa “Circuito Fechado de Televisão”. Ou seja, a ferramenta de monitoramento de câmeras que apresenta imagens em tempo real, conectadas a um sistema único para transmitir o que foi gravado em um monitor, como um programa de televisão.
Além disso, é chamado de circuito fechado pela privacidade das gravações emitidas, o acesso ao conteúdo gravado é restrito a quem tem permissão. Assim, é possível a vigilância eficiente de qualquer ambiente, seja residência, comércio, escolas ou qualquer outra instituição.
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Atualmente, o CFTV está disponível em dois tipos de sistema, o de tecnologia analógica e o de digital. Mas qual é a diferença entre elas? Continue acompanhando este conteúdo para descobrir.
O analógico é a tecnologia mais antiga em comparação ao digital. Utilizada desde 1965, já não é o sistema mais recomendado devido as novas necessidades do mercado. O conjunto é composto por câmeras, cabos coaxiais (para proteger contra as interferências) e monitores para a transmissão de imagens.
Baixo custo de instalação;
Grande variedade de modelos;
Compatibilidade entre os aparelhos de diferentes fabricantes.
Imagem com qualidade inferior;
Câmeras não apresentam recursos mais tecnológicos, como o zoom digital, o que pode prejudicar o monitoramento;
Maior complexidade de instalação;
Pode apresentar problemas com interferência;
É incapaz de registrar longas distâncias.
O digital funciona de maneira semelhante ao analógico, porém, é mais desenvolvido, e atende melhor às necessidades atuais. Deste modo, seus recursos disponíveis auxiliam na identificação de pessoas, objetos roubados, além de permitir a edição das imagens, dentre outras vantagens listadas a seguir.
Qualidade de imagem superior;
Possibilidade de zoom digital e recursos de vídeo, como detecção de movimento, reconhecimento facial e de placas de veículos;
Maior segurança, por permitir o trabalho com criptografia wireless, ou seja, os dados são protegidos com um protocolo de autenticação que exige senha quando o usuário tenta conectar;
Caso o processo de instalação for realizado em redes já existentes, o custo é reduzido;
Acesso remoto simplificado;
Não sofrem interferências de outros aparelhos.
Apesar dos diversos benefícios, a principal desvantagem que apresenta é o custo um pouco elevado. Entretanto, ao analisar todo o custo-benefício apresentado, este pode não ser um problema.
Analógico ou digital, o conjunto será composto por elementos eletrônicos básicos, que estão listados logo abaixo.
Existem vários tipos de câmeras que podem ser utilizadas em um sistema CFTV e cada uma possui suas particularidades. São elas:
Pinhole: câmeras de porte e lentes muito pequenas. Apesar de muito úteis para a resolução de conflitos internos, são pouco procuradas;
Dome: É a mais utilizada no mercado. Tem o formato arredondado, similar a um globo de neve;
Bullet: Possui formato cilíndrico e um sensor infravermelho;
Box: Câmeras protegidas por uma caixa.
As características das câmeras devem condizer com as demandas do ambiente. As câmeras bullet, por exemplo, com sensor infravermelho, são ótimas tanto para o uso externo quanto para o uso interno, já que contam com proteção anti chuva. Em locais com menos luminosidade, geralmente são instaladas câmeras que capturam imagens em preto e branco, garantindo a melhor imagem possível.
Para o monitoramento de ambientes internos, uma boa escolha são as câmeras com microfone, que capturam o áudio no sistema, mas vale destacar que o microfone também pode ser adquirido à parte.
De nada adianta uma boa câmera sem boas lentes, não é? As mais comuns são as lentes fixas, que possibilitam a captura de um ângulo de visão maior. Também podem oferecer uma imagem mais focada, dependendo da sua necessidade.
Além dessas, há também as lentes com autoíris, que compensam a luminosidade do local, por garantirem imagens nítidas sem depender da iluminação do ambiente. Além disso, podem ser eletrônicas ou mecânicas.
O armazenamento e gerenciamento de dados no sistema analógico é feito por meio de um aparelho DVR (Digital Video Recorder), dispositivo que permite o registro de dados em formato digital, além de atuar como uma ponte entre câmera e monitor, conectados por meio de cabos coaxiais.
Já no segundo sistema, as imagens já estão digitalizadas e são armazenadas em um HD (Hard Drive, ou Disco Rígido), simultaneamente. Portanto, não há a necessidade de um DVR, mas sim de um NVR (Network Vídeo Recorder).
O DVR decodifica as informações da câmera analógica, enquanto as câmeras digitais já realizam esse papel, de modo que o NVR apenas armazena esses dados. Além desses, há os HVRs (Hybrid Vídeo Recorders) que são híbridos e podem atuar com câmeras analógicas ou digitais.
Em primeiro lugar, é essencial um estudo de caso antes da decisão sobre o equipamento. Ou seja, procure a ajuda de um especialista para decidir sistemas analógico ou digital, os tipos de receptores, câmeras ou lentes, pois cada ambiente possui sua especificidade e, consequentemente, exige aparelhos adequados.
Ainda, antes da instalação, devem ser considerados os pontos mais movimentados do lugar, os mais vulneráveis, a posição das câmeras para evitar os pontos cegos e os objetivos com a captura das imagens.
Além desses aspectos, a estrutura pré-implantação também deve ser analisada. É importante a existência de uma rede adequada para que o conjunto funcione sem interrupções. A qualidade do sinal precisa de internet e integração entre os equipamentos.
Por fim, o CFTV funciona como uma ferramenta para a prevenção de crimes. Isso se dá pela possibilidade de conhecimento dos suspeitos e do caminho que percorreu até o possível local do delito. Além disso, um sistema de monitoramento também pode contribuir para a resolução de infrações já cometidas, permitindo o reconhecimento de placas de veículos furtados, por exemplo.
A rede de vigilância tecnológica auxilia ainda nas estratégias de políticas públicas, permitindo tanto a observação de lugares com altos índices de violência quanto o reconhecimento e prevenção de infrações de trânsito.
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