As normas de segurança no trabalho são fundamentais para garantir que os colaboradores e gestores não lidem com riscos desnecessários. E, como diz a sabedoria popular, prevenir é sempre melhor do que remediar.
Por isso, a NR 26 e a NBR 7195 estabelecem os padrões para a sinalização de segurança no ambiente do trabalho. Aqui, você vai conferir que cores utilizar, ver um resumo do que consta nas normas e como aplicar no ambiente de trabalho.
A NR 26 estabelece que a sinalização de segurança deve utilizar cores para ter melhor visibilidade entre os colaboradores e visitantes. A NBR 7195, por sua vez, define quais são as cores que devem ser usadas na sinalização para prevenir acidentes.
Cada cor é traduzida em um risco específico.
Leia mais: NR 35: Tudo sobre o trabalho em altura
Segundo a NBR 7195, são 12 cores de sinalização no total. Elas abrangem várias funções e, por consequência, indústrias.
As cores mais usadas na sinalização de segurança nos serviços são vermelha, amarela, branca, azul e verde. Vamos ver o que cada uma significa abaixo.
As demais cores são usadas em indústrias mais específicas, como as de energia química, elétrica, trabalhos com radiação, metais alcalinos, inflamáveis viscosos ou não. Vamos ver, especificamente, quais são as cores usadas para esses fins.
A norma já foi revisada duas vezes, em 2011 e 2015.
A primeira revisão tratou das cores usadas para segurança em locais de trabalho. As alterações incluíram a exigência de seguir normas técnicas oficiais no uso de cores para indicar riscos, mas sem detalhes específicos como antes.
Além disso, passou a ser obrigatório classificar produtos químicos conforme o Sistema Globalmente Harmonizado (SGH) e fornecer uma Ficha com Dados de Segurança do Produto Químico (FISPQ) para produtos perigosos.
Já a revisão de 2015 diz respeito aos rótulos de produtos saneantes, ou seja, usados na limpeza, e as informações de composição e riscos à saúde que suas embalagens devem exibir, seguindo um novo padrão da Anvisa.
Para iniciar esse mapeamento, você deve realizar uma avaliação abrangente das atividades realizadas no local de trabalho, identificando potenciais ameaças à saúde e segurança dos colaboradores. Isso pode incluir análise de equipamentos, substâncias químicas, processos de trabalho e condições físicas do ambiente.
Além do mais, nada dispensa a avaliação técnica e rigorosa de um profissional especialista, como engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho.
Para ter um mapa de risco dentro dos padrões, você vai precisar de uma legenda mais ampla para as cores, que vão representar riscos gerais. Vamos ver:
No mapa, os riscos são indicados em círculos, que também indicam a intensidade do perigo.
Um mapa de risco seguindo esses padrões ficaria nesta linha:
Ao entender e documentar os riscos, as empresas podem implementar medidas preventivas e corretivas específicas de acordo com a categoria e a intensidade de riscos em cada área.
Além disso, o mapeamento determina que áreas precisam de mais sinalização. Seguindo o mapeamento, a sua operação flui melhor e os colaboradores ficam mais seguros.
O plano de ação segue o mapeamento. Agora, sabendo os riscos de cada área, estude e confirme com um especialista que sinalizações são necessárias e como manter a equipe ciente sobre cada uma delas e em que atitude implicam.
Isso nos leva ao próximo tópico.
A NR 26 não estabelece um treinamento ou capacitação específicos, como, por exemplo, a NR 35 exige.
No entanto, a NR 26 recomenda que cada empresa faça treinamentos específicos com as suas equipes para alinhar as sinalizações de segurança e como seguí-las.
Treinar os colaboradores sempre vai ser um investimento de alto retorno à empresa, tanto para mitigar riscos quanto para aumentar a produtividade e o rendimento do trabalho.
Veja que treinamentos são obrigatórios às NRs 10, 15 e 35 aqui.
Leia mais: Por que investir em treinamento de equipes em campo?
Do mesmo jeito que é fundamental ter um padrão de sinalização de segurança, também é ter um processo estruturado de trabalho. Isso vale tanto para quando o colaborador estiver na sede da empresa quanto nos clientes, realizando trabalhos específicos como o em altura.
Para ter certeza de que os colaboradores estão com os EPIs em campo, você pode recorrer a relatórios fotográficos para o serviço em campo. Para um serviço em altura, por exemplo, você pode criar uma checklist para o colaborador preencher com fotos. Nela, você coloca o primeiro passo obrigatório como um registro das EPIs do serviço.
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Isso vai não só assegurar os seus colaboradores, como os seus clientes. Pense: é muito mais fácil mostrar todo o serviço que foi realizado quando se tem um registro completo. Isso vai dar um respaldo à sua empresa que as concorrentes de mercado não têm.
E se comprova na prática: foi por meio dos checklists do Auvo que a Zeus Engenharia assegurou que todos os EPIs eram usados em campo e ofereceu uma garantia de qualidade de serviço aos clientes que fez a empresa se destacar no mercado e decolar no faturamento.
Leia mais: Como os processos que a Zeus criou com Auvo aumentaram 90% de produtividade
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